Ao longo da nossa vida vamos conhecendo pessoas, criando amizades, fazendo Amigos, vivendo paixões e por vezes Amores verdadeiros.
As nossas relações com os outros dependem daquilo que seja a vontade comum em que as mesmas se estabelecem.
Como tal variam em função de vários factores que vão alterando com o tempo e que partem, na sua génese, da confiança que se vai gerando, baseada à partida numa empatia, e que tende a crescer para uma amizade alicerçada na Verdade, Honestidade e Sinceridade….
Mas estes valores são relativos, tal como a realidade!
A esta nossa maior ou menor necessidade de sentir e retirar partido da vida, chamaria de Q.B.P. – Quanto Basta Para.
E o Q.B.P. de cada um varia quer no seu modo de ver a vida quer nas relações que estabelece com os outros e na mais-valia que retira e atribui a essas mesmas relações.
Com a maturidade, ou com a vida o nosso Q.B.P. vai alterando, pois a nossa postura na vida evoluiu e transforma-se exactamente com aquilo que dela retiramos e/ou vivemos.
Os princípios pelos quais nos guiamos, ou diria até mais, o respeito que temos pelos nossos próprios princípios que nos leva a mais ou menos os seguir e implementar, constroem ou destroem as nossas relações, ou ainda reflectem o grau de profundidade que as mesmas conseguem atingir e consequentemente o respeito que temos por nós, pelos outros e vice-versa.
Diria que poderíamos atribuir percentagens diferentes aos nossos valores nas relações com os outros, pois as nossas relações variam
Desta forma e fazendo uma comparação de variação entre o vidro pintado e o vidro de cristal da Boémia, diria que as nossas relações nunca se encontram nestes “extremos” variando mais em superfícies de vidro opalinas ou translúcidas atingindo nas melhores relações o vidro transparente!
Por outro lado, na evolução da Amizade, aquilo que queremos dar de nós aos outros, contribui em grande parte para aquilo que pode ser o retorno e o incremento da relação no seu desenvolvimento.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
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