quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

DOR

Na nossa família há uma música que foi escrita e composta por um antepassado e que no seu refrão diz:

“Cantai, cantai, que as nossas mágoas,
São como o vento, são como as águas,
O vento passa e as águas correm,
E as nossas mágoas cansadas morrem”

Por vezes, na vida, as mágoas são mais fortes que o tempo e acabam por ser as mágoas que nos matam.

8 comentários:

Lu disse...

Concordo mas espero que isso não te aconteça nem a mim e sinceramente nem a ninguém! A mágoa é dos piores sentimentos que se pode ter e devemos deixa-los passar...

Beijo

Anónimo disse...

É...às vezes tenho medo dessa "morte"; pior do que as mágoas varridas para debaixo do tapete ( e que estão lá apesar de não se verem) são aquelas com que temos de viver no dia-a-dia e que nos fazem perguntar a cada momento se vale a pena continuar ou se é mesmo para mudar!
Eva

Matrix disse...

Pois....
Supostamente o tempo varrerá as mágoas, como diz a canção,
O problema é quando as mágoas nos varrem a nós por sermos incapazes de as suportar e a única saída é o fim
à vida.
Em situações destas somos impotentes e ínfimos, vazios e perdidos na vida.

Anónimo disse...

Pode não valer a pena continuar mas se assim for há que mudar...nunca terminar!
A vida muda tão depressa do bom para o mau como do mau para o bom e é preciso esperar, umas vezes mais do que outras mas esperar sempre, nunca desesperar.
Coragem.
Eva

BE/CRE Camões disse...

A Avó era uma grande SENHORA e apesar dos grandes abanões que levou durante os seus 96 anos de vida conseguiu que o vento levasse as mágoas. Nem todos têm a sua força. Eu gostaria de a ter! E assim a vida será melhor....

Anónimo disse...

O tempo e a nossa capacidade (que tantas vezes desconhecemos) permitem-nos ultrapassar as mágoas, podem sobrar cicatrizes.. ficam durante uma vida toda marcadas na pele e trazem consigo as más recordações, as dores...
Mas...força! Há coisas tão boas... que nos fazem dar sentido há vida!

*Como se chama a canção?
Gostei do seu refrão e nunca ouvi.

Matrix disse...

Anónimo:
A canção tem letra de António Barata e Musica de Maria da Piedade Barata (a minha Avó)... mas não tem publicação, é mesmo familiar!

Anónimo disse...

Obrigad pela resposta Matrix. Apesar disso, um bom exemplo de arte, talvez, ainda mais especial! :)